O consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação ainda é uma realidade constatada em diversas pesquisas científicas e na prática médica. A exposição materna ao álcool afeta o feto em vários níveis e pode ser responsável por várias sequelas tanto na formação fetal quanto no seu desenvolvimento pós-natal.
O Espectro de Desordens Fetais Alcoólicas – FASD engloba os defeitos congênitos relacionados ao álcool, as desordens de neurodesenvolvimento relacionadas ao álcool, a síndrome alcoólica fetal parcial, a síndrome alcoólica fetal e o transtorno neurocomportamental associado à exposição pré-natal ao álcool.
A consequência mais grave da exposição fetal ao álcool é a Síndrome Alcoólica Fetal – SAF, nessa condição a criança apresenta alterações físicas (microcefalia, baixo ganho pôndero estatural, dismorfias faciais – fenda palpebral curta, filtro naso labial longo e apagado e lábio superior fino, além de atraso no desenvolvimento neuro psicomotor, anomalias maiores – incluindo alterações estruturais cerebrais, além de alterações comportamentais e deficiência intelectual.
Parece que há uma relação direta entre a quantidade de álcool ingerida e o aparecimento de sinais e sintomas mais ou menos graves, porém mulheres que fizeram uso ocasional de álcool durante a gestação apresentaram fetos com o quadro completo da SAF. Por isso, não há uma dose segura de ingestão de álcool na gestação!!! Divulgue essa ideia!!
Dra. Graziela Paronetto Machado Antonialli
CRM-DF 19730 / RQE 11715
Dra. Giselle Maria Araújo Félix Adjuto
CRM-DF 15684 / REQ 11947
Médicas Geneticistas
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